A Sala de Âmbar - A história desconhecida da grande trapaça do século XX, Catherine Scott-Clark & Adrian Levy, Editora Record, 2006, capa brochura, 445 páginas, ilustrado, muito bem conservado, apenas com pontos de oxidação nos recortes.
::: Nenhum dos tesouros perdidos da história da arte ocidental compara-se em riqueza e esplendor à Sala de Âmbar. Esta obra-prima, presente do Imperador da Prússia para Pedro, o Grande, da Rússia, em 1717, é composta por painéis que totalizam 55 metros quadrados em âmbar e pedras preciosas. Instalada pela Imperatriz Catarina em seu palácio, próximo a São Petersburgo, onde permaneceu por quase dois séculos, já foi avaliada em mais de 250 milhões de dólares. Esta cifra a tornou a mais valiosa obra de arte desaparecida no mundo.
A sala teria sido pilhada quando os nazistas invadiram Stalingrado em 1941. Os painéis, arrancados das paredes e transportados em caixotes para o castelo de Königsberg, na costa do Báltico, onde permaneceram até a rendição alemã em 1945, sumiram. Foram enterrados em solo alemão? Escondidos na Turíngia, na Saxônia? Incinerados ou destruídos em um bombardeio? Naufragaram a bordo de um navio? Nos últimos sessenta anos tentou-se descobrir o destino da Sala de Âmbar, sem sucesso. :::